20 de junho de 2016

CLUBE DE CIÊNCIAS 
ESCOLA ESTADUAL ROBERTO SCAFF


Professora Gerenciadora de Laboratório : Grazielly Ricardi de Souza

Introdução

Quem em sua trajetória acadêmica, principalmente no ensino fundamental, não se deparou com uma situação curiosa frente a um conhecimento científico? Quem não teve curiosidade em saber mais sobre determinado assunto? Uma ou outra vez interpelou o professor de ciências após a aula, para saber algo mais sobre aquela notícia, sobre uma descoberta científica, um novo instrumento, outra viagem espacial ou um acidente ambiental? Situações como estas estão diretamente relacionadas com o cotidiano escolar nas aulas de Ciências. É a somatória dessas questões acrescidas de todo o conhecimento que o educando adquire durante sua trajetória escolar, que contribuem para a formação do aluno cidadão. Para atender às transformações que ocorrem no mundo é preciso preparar os alunos para agir com cidadania, de maneira a compreender as questões científicas e tecnológicas, cada vez mais presentes no quadro mundial, assim como, interferir positivamente na comunidade da qual fazem parte. E mais que isso, agir criticamente, emitir opinião, perceber que fazem parte do ambiente e que nele pode provocar transformações. Percebe-se que mesmo quando o assunto é estudado em sala, durante as aulas, muito ainda fica por abordar. As intervenções no final das aulas, os questionamentos nos intervalos, os comentários extraclasse realizados por alguns alunos, confirmam isso. O que fazer para proporcionar aos alunos mais espaço para trabalhar os conteúdos que não são exauridos, e nem poderiam, durante as aulas? É possível desenvolver estratégias para que essa curiosidade seja transformada em saber científico e, posteriormente, em ações que contribuam para acrescer melhoria à qualidade de vida do educando e de sua comunidade? É possível contribuir para torná-lo verdadeiramente, um aluno cidadão? Questões como estas talvez tenham respostas em um CLUBE DE CIÊNCIAS. Proporcionar um momento de encontro para aquisição e aprofundamento em temas científicos, cujo conteúdo abordado em sala de aula, despertou mais interesse, é um dos objetivos de um Clube de Ciências, o qual pode auxiliar na “abordagem consistente, crítica, histórica, e relacionados à ciência, tecnologia e sociedade”, como propõe a própria Diretriz Curricular da disciplina de Ciências. (DCE, p.25).


Durante as décadas de 1960 e 1970, muitas escolas brasileiras montaram Clubes de Ciências. Na época os professores estavam preocupados em mudar o ensino da disciplina 3 para atender aos rápidos avanços tecnológicos. "O objetivo era formar pequenos cientistas e a ênfase era o trabalho no laboratório", destaca professor Ivan Amorosino do Amaral, do grupo Formar Ciência, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. De lá para cá a realidade mudou muito — e os clubes de Ciências também. Atualmente, o destaque maior está em abordar conteúdos não de maneira tradicional, mas próximos do cotidiano dos estudantes e das demais áreas do conhecimento, buscando uma formação científica, porém voltada para a interpretação do cotidiano e em prol da comunidade. “ (...) das atribuições destacadas em um Clube de Ciências, a que se figura a maior de todas (...) é a de trabalhar para a formação da mentalidade científica, não só no âmbito escolar mas em toda a comunidade.” (NÉRICI, 1979, p.147. apud MANCUSO, 1996, p.41) Um Clube de Ciências pode ser uma proposta significativa para ampliar o conhecimento científico do educando nas escolas públicas do Estado do Mato Grosso do sul. A intenção não é formar “mini-cientistas”, mas cidadãos conscientes de sua função social. Pessoas que tenham a percepção de que estão inseridas em um ambiente natural e que suas ações certamente afetam esse ambiente.


JUSTIFICATIVA
Um Clube de Ciências, além de possibilitar o desenvolvimento de atividades científicas que envolvam os alunos mais diretamente com a sociedade, estimula a socialização, a liderança, a responsabilidade e o espírito de equipe. Proporcionar um espaço de descontração, conhecimento,relações e inter-relações entre os envolvidos e, auxiliar em atividades representativas da escola, tais como feiras e mostras culturais.


METODOLOGIA
Utilizaremos a princípio pequenas experiências direcionadas aos conteúdos aplicados em sala , trabalhando o lúdico associado ao teórico , buscando a associação de teoria e prática para o despertar da curiosidade e conhecimento além do proposto em sala .
Para o funcionamento adequado foi criado uma escala de trabalho com todas as series e também subprojetos que envolvam o Laboratório de Base Científica .


1ª FASE

  os alunos interessados deixaram seus respectivos nomes para distribuição dos dias e horários de trabalhos com as turmas .

2ª  FASE

Ordenação dos dias da semana e turmas, os referidos encontros serão realizados  duas vezes ao mês com práticas orientadas, supervisionadas e explicadas pela PROGELAG GRAZIELLY RICARDI DE SOUZA .
ESCALA  SEMANAL.

SEG
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
1º e 2º E.M.
6 º, 7º e 8º
3º E.M.
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13h às 15h
13h às 15h
13h às 15h
15h às 17h
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3 ª FASE

Práticas realizadas no laboratório:

1º CRISTAL DE AÇÚCAR.
Para fazer esse incrível experimento, você só vai precisar de:
·         açúcar;
·         água limpa;
·         barbante ou palito de churrasco;
·         pote.
Parece de mentira, mas não é. O que acontece é um processo em que o açúcar é dissolvido e depois forma um cristal muito maior do que o que estamos acostumados a ver no supermercado.
Se você ficou se perguntando por que o açúcar ficou cristalizado daquela forma, a resposta é simples: na água quente, é possível dissolver muito mais açúcar do que na água fria. Na experiência, dissolvemos uma quantidade enorme de açúcar com a água em alta temperatura. Mas depois deixamos a água esfriar, e acabamos fazendo uma mistura em que há mais açúcar na água do que ela é capaz de suportar. O resultado disso é que essa parte “extra” de açúcar tende a voltar a ser cristal, e esse cristal se forma onde já há outros cristais. Foi por isso que a gente preparou um barbante cheio de cristaizinhos grudados. Foi ali que o açúcar se acumulou, formando esses belos cristais que você viu.

 2º Cristal de Sal
·         sal grosso, cola branca, corante, recipiente: Placa de Petri.
Misture todos os ingredientes até a cola reagir com o sal formando um látex consistente, isto feito, com a mão os alunos irão apertar até sair a água resultante da desidratação provocada pelo sal.
Devem ser guardados em local seco até o término da desidratação total e formação do cristal. Utilizado para decoração.
3º Cristal de Sulfato de Cobre.
Observar a formação de cristais a partir de uma solução líquida supersaturada, e exemplificar a diferença entre monocristal ( cristal individual ) e um policristal ( agregado cristalino ).
TEORIA
Os materiais de construção mecânica, em sua grande maioria, são utilizados no estado sólido, uma vez que será solicitado mecanicamente, necessitando assim, possuir resistência mecânica e rigidez. O estado sólido de um grande número de substancias puras e compostas é obtido através de ligações químicas entre átomos e ou moléculas, que no final resultarão em um cristal.
A partir da informação de que um metal ou uma liga metálica tem estrutura cristalina, é preciso, portanto, rever este primário conceito de que um cristal é transparente. Para tanto é necessário definirmos o que é um cristal.
Definição de Cristal
Um cristal caracteriza-se por apresentar, a nível microscópico, elevado grau de organização de seus constituintes, tais como átomos, moléculas, íons, entre outros, isso gera uma rede cristalina muito regular (figura 1). A nível macroscópico temos o resultado desta organização cristalina, pois resulta em um sólido com formas geométricas bem definidas. Vale ressaltar que um cristal pode ser entendido como um sólido fisicamente uniforme em três dimensões, com uma ordem repetitiva longa distância, ou seja apresentar uma regularidade experimental.


4º Coleta e fixação de Fungos
Material utilizado: fungos, lupa, microscópio, pinça, lâmina, lamínula, máscara e luvas
 Procedimento experimental:
1.       Observe com o auxílio da lupa, os bolores do pão e o cogumelo;
2.       Retire um pedaço do pão e leve ao microscópio para observação dos esporângios;
3.      Observe a anatomia externa do cogumelo e faça um desenho indicando suas estruturas;
4.       Relate e desenhe o que observou.
Obs.: não esqueça de dizer a que grupos os fungos observados pertencem; Também conhecidos como bolores, mofos, leveduras, cogumelos, orelhas-de-pau, os fungos contribuem de forma fundamental ciclo dematéria nos ecossistemas, pois muitos são decompositores de matéria orgânica. Eles podem ser unicelulares ou pluricelulares. Alguns são causadores de doenças, outros são comestíveis e outros usados naindústria para fabricação de bebidas e do pão. Juntamente com as bactérias decompositoras, os fungos são responsáveis pela reciclagem de nutrientes ao degradarem a matéria orgânica. Alguns fungos sãovenenosos, como o cogumelo branco da espécie Amanita muscuria, que pode matar uma pessoa, e espécies do gênero Psilocybe, que provocam efeitos alucinógenos semelhantes ao LSD, causando sérios danosao sistema nervoso. Algumas espécies de fungos vivem em associações mutualísticas com raízes de plantas, formando as micorrizas, que podem ser observadas em tomateiro, morangueiro, macieira egramíneas, em geral. 
Nesta aula prática, você terá oportunidade de observar algumas estruturas dos fungos.



COGUMELO PORCERA. COMESTÍVEL.

Experiência - As bolas de naftalina saltitonas

Reagentes e material necessário
  Bolas de naftalina.
  Água.
  Bicarbonato de sódio.
  Vinagre.
  Proveta grande (2 litros) ou um frasco de vidro alto.

Colocar cerca de 10 a 20 ml de vinagre dentro da proveta (ou frasco).
Encher o recipiente com água, até cerca de 3 dedos do seu rebordo.
Adicionar uma colher de sopa de bicarbonato de sódio.
Dissolver.
Introduzir cerca de meia dúzia de bolas de naftalina dentro do recipiente.
Observar o que acontece.
Se quiseres, podes experimentar adicionar algumas gotas de corante.

Explicação

O bicarbonato de sódio reage com o ácido do vinagre e produz uma substância gasosa, o dióxido de carbono (por isso surgem pequenas bolhinhas de ar).
Experiência - Fritar um ovo sem calor
Reagentes e material necessário
  Frigideira ou outro recipiente semelhante.
  Um frasco de álcool etílico (a álcool normal que se usa em nossas casas).
  Um ovo.
Procedimento experimental
Parte o ovo e coloca o ovo na frigideira.
Coloca o álcool dentro de um frasco (se quiseres fingir que estás a usar uma espécie de água mágica).
Deita o líquido sobre o ovo até o cobrir totalmente.
Observa a clara de ovo a ficar branca.
Nota:
Em caso de dúvida sobre a realização, consulta o video em baixo.

Explicação

A albumina que se encontra na clara do ovo reage com o álcool etílico e sofre desnaturação.
As proteínas podem possuir estruturas primárias, secundárias, terciárias e quaternárias. Muitas das funções dessas proteínas estão ligadas diretamente às suas estruturas. No entanto, elas podem perder as suas estruturas secundárias, terciárias e até quaternárias, e, consequentemente, deixarem de ser ativas.
Quando essas conformações espaciais são alteradas ou destruídas, dizemos que a proteína foi desnaturada ou ocorreu uma desnaturação proteica, mantendo somente a estrutura primária, que é a própria cadeia peptídica, formada pela sequência de aminoácidos ligados entre si.
Nesta experiência, após a adição de álcool etílico, a mistura ficou esbranquiçada, porque a albumina é desnaturada pela adição de álcool etílico.
Fotos das atividades:



Referencias Bibliográficas.
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Aula-Pratica-Sobre-Fungos/573680.html

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