Professora
Gerenciadora de Laboratório : Grazielly Ricardi de Souza
Quem em sua trajetória
acadêmica, principalmente no ensino fundamental, não se deparou com uma
situação curiosa frente a um conhecimento científico? Quem não teve curiosidade
em saber mais sobre determinado assunto? Uma ou outra vez interpelou o
professor de ciências após a aula, para saber algo mais sobre aquela notícia,
sobre uma descoberta científica, um novo instrumento, outra viagem espacial ou
um acidente ambiental? Situações como estas estão diretamente relacionadas com
o cotidiano escolar nas aulas de Ciências. É a somatória dessas questões
acrescidas de todo o conhecimento que o educando adquire durante sua trajetória
escolar, que contribuem para a formação do aluno cidadão. Para atender às
transformações que ocorrem no mundo é preciso preparar os alunos para agir com
cidadania, de maneira a compreender as questões científicas e tecnológicas,
cada vez mais presentes no quadro mundial, assim como, interferir positivamente
na comunidade da qual fazem parte. E mais que isso, agir criticamente, emitir
opinião, perceber que fazem parte do ambiente e que nele pode provocar
transformações. Percebe-se que mesmo quando o assunto é estudado em sala,
durante as aulas, muito ainda fica por abordar. As intervenções no final das
aulas, os questionamentos nos intervalos, os comentários extraclasse realizados
por alguns alunos, confirmam isso. O que fazer para proporcionar aos alunos mais
espaço para trabalhar os conteúdos que não são exauridos, e nem poderiam,
durante as aulas? É possível desenvolver estratégias para que essa curiosidade
seja transformada em saber científico e, posteriormente, em ações que
contribuam para acrescer melhoria à qualidade de vida do educando e de sua
comunidade? É possível contribuir para torná-lo verdadeiramente, um aluno
cidadão? Questões como estas talvez tenham respostas em um CLUBE DE CIÊNCIAS.
Proporcionar um momento de encontro para aquisição e aprofundamento em temas
científicos, cujo conteúdo abordado em sala de aula, despertou mais interesse,
é um dos objetivos de um Clube de Ciências, o qual pode auxiliar na “abordagem
consistente, crítica, histórica, e relacionados à ciência, tecnologia e
sociedade”, como propõe a própria Diretriz Curricular da disciplina de
Ciências. (DCE, p.25).
Durante as décadas de
1960 e 1970, muitas escolas brasileiras montaram Clubes de Ciências. Na época
os professores estavam preocupados em mudar o ensino da disciplina 3 para
atender aos rápidos avanços tecnológicos. "O objetivo era formar pequenos
cientistas e a ênfase era o trabalho no laboratório", destaca professor
Ivan Amorosino do Amaral, do grupo Formar Ciência, da Faculdade de Educação da
Universidade Estadual de Campinas. De lá para cá a realidade mudou muito — e os
clubes de Ciências também. Atualmente, o destaque maior está em abordar
conteúdos não de maneira tradicional, mas próximos do cotidiano dos estudantes
e das demais áreas do conhecimento, buscando uma formação científica, porém
voltada para a interpretação do cotidiano e em prol da comunidade. “ (...) das
atribuições destacadas em um Clube de Ciências, a que se figura a maior de
todas (...) é a de trabalhar para a formação da mentalidade científica, não só no
âmbito escolar mas em toda a comunidade.” (NÉRICI, 1979, p.147. apud MANCUSO,
1996, p.41) Um Clube de Ciências pode ser uma proposta significativa para
ampliar o conhecimento científico do educando nas escolas públicas do Estado do
Mato Grosso do sul. A intenção não é formar “mini-cientistas”, mas cidadãos
conscientes de sua função social. Pessoas que tenham a percepção de que estão
inseridas em um ambiente natural e que suas ações certamente afetam esse
ambiente.
JUSTIFICATIVA
Um Clube de Ciências,
além de possibilitar o desenvolvimento de atividades científicas que envolvam
os alunos mais diretamente com a sociedade, estimula a socialização, a
liderança, a responsabilidade e o espírito de equipe. Proporcionar um espaço de
descontração, conhecimento,relações e inter-relações entre os envolvidos e,
auxiliar em atividades representativas da escola, tais como feiras e mostras
culturais.
METODOLOGIA
Utilizaremos a
princípio pequenas experiências direcionadas aos conteúdos aplicados em sala ,
trabalhando o lúdico associado ao teórico , buscando a associação de teoria e
prática para o despertar da curiosidade e conhecimento além do proposto em sala
.
Para o funcionamento
adequado foi criado uma escala de trabalho com todas as series e também
subprojetos que envolvam o Laboratório de Base Científica .
1ª
FASE
os
alunos interessados deixaram seus respectivos nomes para distribuição dos dias
e horários de trabalhos com as turmas .
2ª FASE
Ordenação
dos dias da semana e turmas, os referidos encontros serão realizados duas vezes ao mês com práticas orientadas,
supervisionadas e explicadas pela PROGELAG GRAZIELLY RICARDI DE SOUZA .
ESCALA SEMANAL.
SEG
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TERÇA
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QUARTA
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QUINTA
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SEXTA
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9º
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1º e 2º E.M.
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6 º, 7º e 8º
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3º E.M.
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13h às 15h
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13h às 15h
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13h às 15h
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15h às 17h
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3
ª FASE
Práticas realizadas no
laboratório:
1º
CRISTAL DE AÇÚCAR.
Para fazer esse incrível experimento, você só vai precisar de:
·
açúcar;
·
água limpa;
·
barbante ou palito de churrasco;
·
pote.
Parece de mentira, mas não é. O que acontece é um processo em que o
açúcar é dissolvido e depois forma um cristal muito maior do que o que estamos
acostumados a ver no supermercado.
Se você ficou se perguntando por que o açúcar ficou cristalizado daquela
forma, a resposta é simples: na água quente, é possível dissolver muito mais
açúcar do que na água fria. Na experiência, dissolvemos uma quantidade enorme
de açúcar com a água em alta temperatura. Mas depois deixamos a água esfriar, e
acabamos fazendo uma mistura em que há mais açúcar na água do que ela é capaz
de suportar. O resultado disso é que essa parte “extra” de açúcar tende a
voltar a ser cristal, e esse cristal se forma onde já há outros cristais. Foi
por isso que a gente preparou um barbante cheio de cristaizinhos grudados. Foi
ali que o açúcar se acumulou, formando esses belos cristais que você viu.
2º Cristal de Sal
2º Cristal de Sal
·
sal grosso, cola branca, corante, recipiente: Placa de Petri.
Misture todos os
ingredientes até a cola reagir com o sal formando um látex consistente, isto
feito, com a mão os alunos irão apertar até sair a água resultante da desidratação
provocada pelo sal.
Devem ser guardados
em local seco até o término da desidratação total e formação do cristal. Utilizado
para decoração.
Observar
a formação de cristais a partir de uma solução líquida supersaturada, e
exemplificar a diferença entre monocristal ( cristal individual ) e um
policristal ( agregado cristalino ).
TEORIA
Os materiais
de construção mecânica, em sua grande maioria, são utilizados no estado sólido,
uma vez que será solicitado mecanicamente, necessitando assim, possuir
resistência mecânica e rigidez. O estado sólido de um grande número de
substancias puras e compostas é obtido através de ligações químicas entre
átomos e ou moléculas, que no final resultarão em um cristal.
A partir
da informação de que um metal ou uma liga metálica tem estrutura cristalina, é
preciso, portanto, rever este primário conceito de que um cristal é
transparente. Para tanto é necessário definirmos o que é um cristal.
Definição
de Cristal
Um
cristal caracteriza-se por apresentar, a nível microscópico, elevado grau de
organização de seus constituintes, tais como átomos, moléculas, íons, entre outros,
isso gera uma rede cristalina muito regular (figura 1). A nível macroscópico
temos o resultado desta organização cristalina, pois resulta em um sólido com
formas geométricas bem definidas. Vale ressaltar que um cristal pode ser
entendido como um sólido fisicamente uniforme em três dimensões, com uma ordem
repetitiva longa distância, ou seja apresentar uma regularidade experimental.
4º Coleta e fixação de Fungos
4º Coleta e fixação de Fungos
Material
utilizado: fungos,
lupa, microscópio, pinça, lâmina, lamínula, máscara e luvas
Procedimento
experimental:
1. Observe
com o auxílio da lupa, os bolores do pão e o cogumelo;
2. Retire um
pedaço do pão e leve ao microscópio para observação dos esporângios;
3. Observe a
anatomia externa do cogumelo e faça um desenho indicando suas estruturas;
4. Relate e
desenhe o que observou.
Obs.: não esqueça de dizer a
que grupos os fungos observados pertencem; Também
conhecidos como bolores, mofos, leveduras, cogumelos, orelhas-de-pau, os fungos
contribuem de forma fundamental ciclo dematéria nos ecossistemas, pois muitos
são decompositores de matéria orgânica. Eles podem ser unicelulares ou
pluricelulares. Alguns são causadores de doenças, outros são comestíveis e
outros usados naindústria para fabricação de bebidas e do pão. Juntamente com
as bactérias decompositoras, os fungos são responsáveis pela reciclagem de
nutrientes ao degradarem a matéria orgânica. Alguns fungos sãovenenosos, como o
cogumelo branco da espécie Amanita muscuria, que pode matar uma pessoa, e
espécies do gênero Psilocybe, que provocam efeitos alucinógenos semelhantes ao
LSD, causando sérios danosao sistema nervoso. Algumas espécies de fungos vivem
em associações mutualísticas com raízes de plantas, formando as micorrizas, que
podem ser observadas em tomateiro, morangueiro, macieira egramíneas, em geral.
Nesta aula prática, você terá oportunidade de observar algumas estruturas dos fungos.
Nesta aula prática, você terá oportunidade de observar algumas estruturas dos fungos.
COGUMELO PORCERA. COMESTÍVEL.
Experiência - As bolas de naftalina saltitonas
Reagentes e material necessário
Bolas de naftalina.
Água.
Bicarbonato de
sódio.
Vinagre.
Proveta grande (2
litros) ou um frasco de vidro alto.
Colocar cerca de 10 a 20 ml de vinagre dentro da proveta
(ou frasco).
Encher o recipiente com água, até cerca de 3 dedos do seu rebordo.
Adicionar uma colher de sopa de bicarbonato de sódio.
Dissolver.
Introduzir cerca de meia dúzia de bolas de naftalina dentro
do recipiente.
Observar o que acontece.
Se quiseres, podes experimentar adicionar algumas gotas de
corante.
Explicação
O bicarbonato de sódio reage com o ácido do vinagre e
produz uma substância gasosa, o dióxido de carbono (por isso surgem pequenas
bolhinhas de ar).
Experiência - Fritar um ovo sem calor
Reagentes e material necessário
Frigideira ou outro
recipiente semelhante.
Um frasco de álcool
etílico (a álcool normal que se usa em nossas casas).
Um ovo.
Procedimento experimental
Parte o ovo e coloca o ovo na frigideira.
Coloca o álcool dentro de um frasco (se quiseres fingir que
estás a usar uma espécie de água mágica).
Deita o líquido sobre o ovo até o cobrir totalmente.
Observa a clara de ovo a ficar branca.
Nota:
Em caso de dúvida sobre a realização, consulta o video em baixo.
Em caso de dúvida sobre a realização, consulta o video em baixo.
Explicação
A albumina que se encontra na clara do ovo reage com o
álcool etílico e sofre desnaturação.
As proteínas podem possuir estruturas primárias,
secundárias, terciárias e quaternárias. Muitas das funções dessas proteínas
estão ligadas diretamente às suas estruturas. No entanto, elas podem perder as
suas estruturas secundárias, terciárias e até quaternárias, e,
consequentemente, deixarem de ser ativas.
Quando essas conformações espaciais são alteradas ou
destruídas, dizemos que a proteína foi desnaturada ou ocorreu uma desnaturação
proteica, mantendo somente a estrutura primária, que é a própria cadeia
peptídica, formada pela sequência de aminoácidos ligados entre si.
Nesta experiência, após a adição de álcool etílico, a
mistura ficou esbranquiçada, porque a albumina é desnaturada pela adição de
álcool etílico.
Fotos das atividades:
Referencias
Bibliográficas.
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Aula-Pratica-Sobre-Fungos/573680.html
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