No dia 13 de maio houve na escola o Conselho de Classe do 1º bimestre conforme calendário escolar. A direção se reuniu com a coordenadora, coordenadores de área, alunos representantes de sala e professores em cada sala para dinamizar o trabalho .
Cada vez mais faz-se necessário ressignificar a dinâmica dos Conselhos de Classe considerando-se que o plano de ação dos educadores deve propor, como referencial de trabalho, a exigência de um diagnóstico inicial e contínuo, de onde se deve extrair as necessidades que darão origem à programação, não aceitando, assim, conteúdos “preestabelecidos”, sinalizando, desta forma, uma mudança de eixo nas práticas de avaliação e, consequentemente, no próprio Conselho de Classe.
Considerando o conceito de avaliação vinculado a um processo de trabalho que visa ajudar o aluno a ir se construindo como pessoa humana, se instrumentalizando para uma participação social crítica, assumindo um compromisso social amplo e se relacionando com a transcendência, não é possível admitir avaliar como o domínio de conteúdos preestabelecidos para passar de ano.
O Conselho é um espaço de DIAGNÓSTICO do processo educativo que a escola desenvolve e, como tal, deve ser um juízo sobre a realidade do professor e do aluno, à luz do plano de ação das disciplinas, áreas de estudo ou série. Portanto, este momento faz parte de um processo, ou seja, um Conselho de Classe deve ter relação direta com o processo de avaliação de que é parte, não podendo ser um ato isolado do contexto educativo: é um juízo emitido pelo conjunto de professores de uma turma sobre a realidade à luz do plano de ação do professor, da série, do segmento, da instituição.
Este conselho é basicamente para diagnosticar as características específicas do grupo de alunos em questão a fim de agir de forma preventiva no foco do que poderiam ser futuros problemas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário