A
formação cultural do sul-matogrossense está associada à diversidade das
tradições trazidas pelos migrantes e pelos imigrantes, mas algumas predominaram
e deram uma característica muito peculiar às manifestações artísticas locais. E
a música e a culinária se constituíram nos principais componentes da 'genética'
de Mato Grosso do Sul.
Mato Grosso do
Sul é um desses estados de identidade mestiça, que se afirma sobretudo pela
música e suas comidas. A culinária nasceu híbrida, com produtos e preparos
portugueses, indígenas, africanos, asiáticos e hispânicos.
Em Mato Grosso
do Sul é possível reunir, numa única mesa, o sobá da região central, o porco no
rolete apreciado ao norte, a sopa paraguaia comum no sul. a linguiça típica do
sudoeste, o peixe a pantaneira na telha do lado oeste e o arroz com gariroba e
frango ao molho pardo com quiabo e pimenta malagueta, além do arroz com pequí
herdados dos vizinhos mineiros e goianos. No café da manhã tem que ter o
tradicional quebra-torto - um verdadeiro almoço, onde se inclui de tudo, do
arroz carreteiro ao ovo frito, mandioca, sopa paraguaia e chipa..
A influência
da culinária paraguaia tem razão de ser. O estado abriga 300 mil paraguaios, de
onde essa cultura se espalha e impregna nos costumes sul-mato-grossenses, pois
é cada vez mais aceita pela população.
O tereré se
toma na guampa, mas não é chimarrão. Tem que ser supergelado, ao contrário do
mate gaúcho, servido quente, na chaleira. Outros dois costumes 'importados' são
a chipa e a sopa paraguaia. No auge da ferrovia, a cada estação os passageiros
disputavam as vendedoras de chipa. Hoje ela é vendida nas ruas, em feiras e até
pontos de ônibus.
Através
desta pesquisa a professora Catarina Arguelho reuniu seus alunos do 9º ano, numa
atividade diferente: produzir aqui na escola a culinária típica do Mato Grosso
do Sul. Com isso, os alunos aprenderam um pouco mais da cultura do nosso
estado.
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