27 de setembro de 2012

Projeto Cultura Sul Matogrossense


A formação cultural do sul-matogrossense está associada à diversidade das tradições trazidas pelos migrantes e pelos imigrantes, mas algumas predominaram e deram uma característica muito peculiar às manifestações artísticas locais. E a música e a culinária se constituíram nos principais componentes da 'genética' de Mato Grosso do Sul.
Mato Grosso do Sul é um desses estados de identidade mestiça, que se afirma sobretudo pela música e suas comidas. A culinária nasceu híbrida, com produtos e preparos portugueses, indígenas, africanos, asiáticos e hispânicos.
Em Mato Grosso do Sul é possível reunir, numa única mesa, o sobá da região central, o porco no rolete apreciado ao norte, a sopa paraguaia comum no sul. a linguiça típica do sudoeste, o peixe a pantaneira na telha do lado oeste e o arroz com gariroba e frango ao molho pardo com quiabo e pimenta malagueta, além do arroz com pequí herdados dos vizinhos mineiros e goianos. No café da manhã tem que ter o tradicional quebra-torto - um verdadeiro almoço, onde se inclui de tudo, do arroz carreteiro ao ovo frito, mandioca, sopa paraguaia e chipa..
A influência da culinária paraguaia tem razão de ser. O estado abriga 300 mil paraguaios, de onde essa cultura se espalha e impregna nos costumes sul-mato-grossenses, pois é cada vez mais aceita pela população.
O tereré se toma na guampa, mas não é chimarrão. Tem que ser supergelado, ao contrário do mate gaúcho, servido quente, na chaleira. Outros dois costumes 'importados' são a chipa e a sopa paraguaia. No auge da ferrovia, a cada estação os passageiros disputavam as vendedoras de chipa. Hoje ela é vendida nas ruas, em feiras e até pontos de ônibus.
Através desta pesquisa a professora Catarina Arguelho reuniu seus alunos do 9º ano, numa atividade diferente: produzir aqui na escola a culinária típica do Mato Grosso do Sul. Com isso, os alunos aprenderam um pouco mais da cultura do nosso estado.

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